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AUDIMA
sábado, 7 de dezembro de 2019
quarta-feira, 4 de dezembro de 2019
Pitagorices na educação
Educar não é dar uma carreira para viver, mas temperar a alma para as dificuldades da vida.
Inventário de Maslach para medir o burnout en estudantes universitários portugueses.
terça-feira, 3 de dezembro de 2019
ABRIR-SE À EXPERIÊNCIA PRÓPRIA
ABRIR-SE À EXPERIÊNCIA PRÓPRIA
(Necessidade de incorporar Mindfulness como hábito)
Muitas vezes, introduzir voluntariamente um hábito nas nossas vidas é um golpe de sorte. Porque a proposta Mindfulness é uma proposta que aspira a constituir-se num hábito, mantendo uma prática pessoal e diária de atenção plena. Da mesma forma que os nossos hábitos de higiene corporal mudaram em poucos anos, podemos favorecer novos hábitos de higiene mental. Porque o hábito meditativo ativa, além de nossa auto-regulação orgânica, a sinergia das nossas habilidades criativas.
Muitas vezes, introduzir voluntariamente um hábito nas nossas vidas é um golpe de sorte. Porque a proposta Mindfulness é uma proposta que aspira a constituir-se num hábito, mantendo uma prática pessoal e diária de atenção plena. Da mesma forma que os nossos hábitos de higiene corporal mudaram em poucos anos, podemos favorecer novos hábitos de higiene mental. Porque o hábito meditativo ativa, além de nossa auto-regulação orgânica, a sinergia das nossas habilidades criativas.
Ora bem, e como se pode consolidar em nós uma maneira mais aberta e flexível de pensar, simplesmente mantendo a atenção na nossa respiração? Algo tão aparentemente monótono e repetitivo. Embora a ideia de ficar atento à inspiração e à expiração, para algumas pessoas possa resultar stressante, como o “nada a fazer”, vamos permitir-nos experienciar essa fluência para sentir que focar a nossa mente num objeto não é colocar a cabeça no aperto de um balde, mas na largura de um oceano interminável.
Uma chave fundamental para favorecer os nossos processos criativos é PARAR. Sim, somente dessa maneira nos podemos conectar com a experiência que temos à nossa frente, desligando-nos dos automatismos aos quais a inércia nos leva. Paramos para dar largas a toda a nossa atenção, para ver o que vemos, ouvir o que ouvimos ou introduzir-nos no fluxo mental em que estamos envolvidos. O caminho para entrar nessa "pausa" é alcançado, preliminarmente, deixando a nossa presença repousar consciente nas sensações táteis da respiração.
Começaremos a ficar cientes de que o segredo de seguir em frente - também falando de criatividade - está em permitir-nos estar "parados", presentes neste exato momento e com uma atitude de abertura ao silêncio, ou ao que quer que venha ao campo da nossa experiência. Com o tempo, aprenderemos a conviver equanimemente com os paradoxos: parar é evoluir, vazio é conectividade, ou a palavra pode tornar-se uma garganta ou um peixe iridescente.
Porto, novembro 2019.
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