5 verdades cientificamente comprovadas sobre
encontrar a felicidade
A
felicidade é um estado que todos nós queremos alcançar, mas muitas vezes parece
ilusório.
Você
já se sentiu feliz em um momento e depois pensou que não duraria, o que fez
você se sentir menos feliz no momento seguinte? O quanto isso é frustrante?
O
que é felicidade? É um estado de espírito, um humor ou um modo de viver?
Embora
não haja uma maneira mágica de nos fazer feliz para sempre, existe uma ciência da felicidade.
E
quando compreendemos melhor a natureza da felicidade, nos tornamos
mais habilidosos em permanecer mais felizes, por mais tempo.
Confira
abaixo 5 verdades comprovadas sobre a felicidade:
1. Cerca de metade do nosso nível de felicidade é
controlável.
De
acordo com o The How of Happiness, da pesquisadora Sonja Lyubomirsky, cerca de
40% da nossa felicidade está sob nosso controle. Os outros 60% são
predeterminados por pontos de referência biológicos e eventos de vida recentes.
Todos
nós nascemos com temperamentos diferentes e, com todo o resto sendo igual,
temos a tendência de manter um certo nível de felicidade durante nossas vidas,
alto ou baixo.
Algumas
pessoas apenas “nascem mais felizes” do que outras – pense em um
bebê sorrindo e um bebê agitado.
Eventos
de vida como se casar, se formar na faculdade ou ser promovido podem afetar
nossos níveis de felicidade, mas seus efeitos diminuem com o tempo em um
processo conhecido como “adaptação hedônica”.
O
que foi novo e excitante ontem se torna “o novo normal” hoje.
Podemos,
no entanto, reduzir o poder da adaptação hedônica praticando deliberadamente
novas atitudes e comportamentos diariamente.
2. Uma vida feliz é diferente de uma vida
significativa.
Pesquisadores
como Roy
Baumeister compararam as percepções das pessoas sobre
felicidade versus significado.
Há
muita sobreposição entre os dois estados: as pessoas que veem suas vidas como
significativas são mais felizes e vice-versa. Mas também existem diferenças: a
felicidade parece ser um estado transitório, enquanto a significação é mais
duradoura.
Vivenciamos
a felicidade no presente quando nossas necessidades são satisfeitas, enquanto a
significância envolve amarrar o passado, o presente e o futuro de uma maneira
que faça sentido e reforce nossos atributos positivos.
Por
exemplo, ter mais dinheiro pode torná-lo um pouco mais feliz, mas se isso torna
sua vida mais significativa depende de como você o gasta.
3. Relacionamentos de qualidade nos tornam mais
felizes.
O
psiquiatra da Universidade de Harvard, Robert Waldinger,
conduziu um estudo multigeracional de 75 anos com estudantes de Harvard e
pessoas dos bairros mais pobres de Boston para determinar as causas de saúde e
felicidade.
Ele
descobriu que a qualidade dos relacionamentos estava fortemente ligada à
felicidade.
As
pessoas solitárias eram menos felizes e tinham pior saúde, e as pessoas com
laços sociais de maior qualidade eram as mais felizes.
Mas
não era apenas ter um relacionamento, mas ter um com uma pessoa estável e
consistente que fazia a diferença.
Ter
muitos conhecidos ou estar em um relacionamento com um parceiro não confiável
ou abusivo não tornava as pessoas mais felizes.
4. Pessoas felizes são mais bem sucedidas.
Uma
nova pesquisa mostra que as pessoas mais felizes são mais produtivas no
trabalho e mais criativas e energizadas do que os menos felizes.
Um
estudo recente de economistas da Universidade de Warwick descobriu que
intervenções no local de trabalho para aumentar a felicidade tornaram as
pessoas 12% mais produtivas.
Em
outro estudo, eles descobriram que funcionários que estavam insatisfeitos
devido a eventos recentes da vida eram 10% menos produtivos.
O
pesquisador Shawn Achor afirma em uma palestra no TEDx que não é o sucesso que
nos faz felizes, mas a felicidade que nos faz bem-sucedidos.
O
otimismo é o maior preditor de sucesso como empreendedor: ele ajuda você a
tolerar os tempos de inatividade e manter sua visão, mesmo quando as coisas não
acontecem do seu jeito.
De
acordo com Achor, “apenas 25% do sucesso do trabalho é baseado no QI. Setenta e
cinco por cento é uma questão de como seu cérebro acredita que seu
comportamento é importante, se conecta com outras pessoas e gerencia o
estresse”.
5. Existem maneiras comprovadas de aumentar a
felicidade.
Pesquisadores
descobriram que praticar certas ações, procurar deliberadamente estados mentais
positivos e melhorar a qualidade de nossos relacionamentos pode nos tornar mais
felizes.
Esses
hábitos exigem esforços consistentes ao longo do tempo:
Saboreie
suas experiências diárias: Faça
uma pausa para se deliciar com o cheiro de uma flor, a visão de um beija-flor
ou, como Proust, o sabor de uma madeleine.
Envolva-se
em atividades voluntárias significativas: A
pesquisa mostra que doar aos outros pode fazer com que o doador e o receptor se
sintam mais felizes (e ver pessoas menos afortunadas pode torná-lo mais grato
pelo que você tem).
Encontre
um ponto de vista mais otimista: Existe
uma maneira de olhar para a sua vida com mais esperança ou apreciação? Você
pode se concentrar em seus pontos fortes e conquistas ao invés de se culpar por
seus fracassos?
Pratique
gratidão: Pesquisas mostram que escrever
diários de gratidão diários ou semanais, ou escrever cartas de agradecimento,
pode melhorar seu humor e sua saúde.
Medite: A meditação realmente muda áreas do cérebro relacionadas ao gerenciamento de estresse e
regulação do humor. Meditadores de longo prazo são mais capazes de
encontrar e manter estados positivos como alegria e compaixão.
Estudos
realizados por Richard Davidson e seus colegas descobriram que meditadores de
longo prazo também aumentam a atividade cerebral em áreas relacionadas
à felicidade.
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